segunda-feira, 28 de maio de 2012

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4º Grau de turbulência interna: Olhar

O seu olhar vazio
Não consigo decifrar
Se olhando o seu céu roxo
Ou perdido em sonhos

Sonhos de incerteza
Delírios e ilusões
Fixo no nada
Nostálgicas visões

Cada segundo perdido
É tempo ganho
Para encontrar
O alvo do seu olhar
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3º Grau de turbulência interna: Esquecer o monstro


Monstruoso e feroz, ele me jogou contra a parede
Eu acordei, esperando fugir
Eu não tinha forças contra ele...

Eu adormeci de novo
Só para descobrir
Que era impossível tentar escapar
E retornei aquele pesadelo

Talvez ele seja o reflexo
De todo o arrependimento desta noite
Das lembranças do que fui e me tornei
Para aquela que amei
E todo meu pecado

Um pesadelo tão real
Que eu pude sentir as pedras
Que ele me lançava na testa
Talvez focem minhas culpas

Depois de ver o sol
Que já nasceu la fora
Esquecer o monstro
É tudo que eu quero agora

sábado, 26 de maio de 2012

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2º Grau de turbulência interna: Para aquela que amei


Jogo meu corpo sobre o chão
Decaindo no vazio da tarde
Observo o andar das nuvens
Enquanto a lembrança me invade

Imerjo-me em nostalgia
Queria voltar à nossa alegria
Assim como nossa história
O voar daquelas aves se fazia

Aves negras que voavam em círculos
Enquanto o sol se escondia
Pena que você já não seja
Aquela que amei um dia
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1º Grau de turbulência interno: Tempo perdido


Meu precioso tempo
Que eu não quero perder
Perco a todo tempo
Enquanto ainda for tempo.

Sinto-me um hamster
Preso a um ciclo
Sociologia a parte, incontestável escravismo.

Parece bem mais interessante tentar encontrar
O distante e perdido alvo do seu olhar
Que eu não decifro bem, se hora é de desilusão
Ou se está viajando em algum sonho fantástico.

Eu amei cada segundo que perdemos
Ganhando tempo para nós mesmos
Confessando a cada gesto
Que todo o resto
É tempo perdido.
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